segunda-feira, 28 de março de 2011

Manifestação Artística pelo Teatro Grande Otelo

terça, 29 de março
10:00 - 14:00

Teatro Grande Otelo
Avenida João Pinheiro, Bairro Aparecida
Uberlândia, Minas Gerais, Brasil


Levem suas cores, sons, cantos e movimentos.
Vamos dar vida a esse espaço esquecido por nosso governantes!




Nossa iniciativa justifica-se em função da importância de preservarmos a memória cultural do uso desse espaço, fruto do esforço de muitos cidadãos em proveito do desenvolvimento cultural e artístico da região. Trata-se de uma localização estratégica e de fácil acesso à população, construída pelo esforço de várias pessoas e instituições da sociedade civil e do poder público, e que consideramos importantíssima para a democratização do acesso à cultura em Uberlândia. Esta reivindicação surgiu em função do pronunciamento público da atual gestão municipal anunciando a demolição do prédio que leva o nome do mais ilustre artista cênico de nossa cidade, e encontra-se desativado há anos. Tendo o prédio sofrido sérios processos de degradação, solicitamos que sua reforma seja executada com ampla participação dos setores culturais em suas decisões, tanto no que diz respeito à memória imaterial do local, quanto sua destinação após a reforma, a fim de salvaguardarmos que ele sirva novamente às necessidades da classe artística atual.
O Movimento Cultura Uberlândia é uma iniciativa voluntária, apartidária e autônoma de artistas, estudantes, produtores culturais e demais indivíduos comprometidos com a ampliação e democratização das políticas culturais em Uberlândia, mobilizados pela preservação de nossa memória e patrimônio material e imaterial.
O Teatro Grande Otelo, antigo Cine Vera Cruz, é ponto importantíssimo de promoção e acesso à arte e à cultura em nosso município. Sua desativação traz prejuízos incalculáveis à população e ao desenvolvimento cultural da cidade e região.
A magnitude artística de Grande Otelo e o reconhecimento internacional deste ilustre cidadão uberlandense, justificam sobremaneira que o Município se empenhe em investir na imediata reforma e reativação do Teatro que leva seu nome, de modo que naquela mesma esquina do antigo bairro Operário, onde também se situa a praça e o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, fique consolidada um referencial histórico-cultural de Uberlândia.
Nesse sentido, acreditamos que a reativação do teatro deverá, além de levar o nome do artista Grande Otelo, contar com um acervo permanente que mantenha viva e acessível sua memória.

segunda-feira, 21 de março de 2011

ATA 005/2011

DATA: 15/03/2011
INÍCIO: 
TÉRMINO: 

Presentes:
Ana Reis
Aline Romani
Breila Zanon
Calvino Vieira Junior
Fernanda Bevilaqua
Gastão da Cunha Frota
Luana Magrela
Luiza Guedes
Maíra Rosa
Uílson Júnior
Ricardo Alvarenga
Samuel Giacomelli
Saunders Rodrigues
Tássio Lopes
Wellington Menegaz


Informes sobre estratégias de mobilização frente a questão do grande Otelo , e aos representantes junto a prefeitura Municipal para o acompanhamento das obras de reforma , bem como na apresentação de propostas neste processo. Debate sobre a forma de organização desta comissão via audiência pública, partindo dos pressupostos de uma maior articulação e embasamento em torno de argumentos comuns. Nesse sentido, Gastão pediu esclarecimentos e Aninha fez um apanhado histórico sobre toda a questão do  teatro Grande Otelo, Gastão colocou a importância de um laudo também histórico e não apenas pautado por questões técnicas, buscando resgatar a memória do espaço. Buscar tanto a consolidação do laudo técnico, bem como a elaboração de um “laudo” histórico cultural que contemple a importância do valor de uso do espaço conservando partes do prédio. Calvino levantou  Questão jurídica do laudo, sugestão de interdição do espaço  que implica na possibilidade de reforma , pensar em relação a estrutura, observar questão do Plano Diretor do município para evitar perder área de espaço de construção, importante ressaltar também que Cultura em termos jurídicos não se relaciona apenas com arte mas toda a produção intelectual e de costumes de todo um povo , bater martelo sobre a não demolição e reforma do espaço. Tombamento dificuldade pelo tempo do processo o que pode levar a queda e posterior demolição do prédio. Formação dos grupos de trabalho, não podem ser apenas direcionados a questão do Grande Otelo, em primeira instância foram elaborados os seguintes GT’s:  1:  GT de busca pelo tombamento histórico cultural do Grande Otelo , ( Marília – Luís Humberto , Aninha Reis)  -  2 : GT jurídico , busca com Calvino Roberta, ao Gilmar Machado Encaminhamento -   3: Gt Comunicação: Breilla, Samuel, Tássio,   4: Gt trabalho laudo técnico de estrutura e arquitetônico ( Paulo Rais , Uilson , Plínio , Lu de Laurentz? )  Gt. Mobilização: Aline (abaixo-assinado). Além desses GT’s o grupo passa  a estruturar seus grupos de trabalho , GT Mapeamento e pesquisa – ( Breila , Tassio , Maíra , [colaboração Uilson] ... ).
Conversa com Gilmar Machado, Possibilidade de Reconstrução, Pedido de tombamento em paralelo.



Gastão - investir na memória do lugar tombamento histórico por uso. Propostas para gestão, acesso, uso, formação de público. Cobrança permanente
Ana- Outros lugares, artistas e públicos carentes de espaço cultural.
Fernanda- Cobrar onde está a aparelhagem de som, iluminação e toda estrutura do espaço.
Gastão – Cobrar todo um plano para cultura em Uberlândia. Propor um processo, mesmo que a longo prazo, de formação cultural.
Calvino- Procurar ifrm
Tassio
Aline
Aninha - Laudo estadual dos arquitetos


Fotos de Luana Magrela

segunda-feira, 14 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Vídeo do Manifesto "Adeus meu Grande Otelo, Adeus!"



MUDI no ESTADO DE MINAS

Ata Reunião Movimento Cultura Uberlândia

05 de Março de 2011

Presentes:
Aline Romani
Aninha Reis
Angie Mendonça
Breila Zanon
Clara Bevilaqua
Fernanda Bevilaqua
Saunders Rodrigues
Uilson Fernandes

Avaliação da Manifestação realizada pelo MuDi em repúdio ao descaso das autoridades com relação ao Teatro Grande Otelo, ocorrida no dia 03 de março no Carnaval à Moda Antiga saindo da Pç. Coronel Carneiro e indo até a Pç. Clarimundo Carneiro. Pontuamos que a manifestação não obteve a força política desejada, devido à chuva intensa que reduziu os participantes e boicotou a entrega do material impresso elaborado pelo grupo, faltando algo como uma faixa, que enfatizasse a mensagem pretendida. Por outro lado, a manifestação demarcou presença frente aos funcionários e representantes da secretaria de cultura que conheciam de antemão as intenções do movimento e da manifestação. Nesse sentido, ficou como encaminhamento a confecção de uma faixa plástica com o ditame: Adeus Meu grande Otelo Adeus – MuDi. Foi mencionada a possibilidade de cobrança sobre o destino conferido aos equipamentos de iluminação e som do Teatro Grande Otelo, informação que poderia ser fornecida pelos responsáveis.
Rediscutimos o atual estado do Teatro Grande Otelo e a possibilidade de solicitar outra avaliação de órgãos competentes para confirmar a real necessidade de demolição. Aline confirmou a informação da existência da lei municipal que impede a construção de teatros sem estacionamento próprio, que inviabilizaria a reconstrução do Teatro Grande Otelo naquele local. Diante disso, pontuamos a necessidade de garantir que o espaço do teatro que será demolido seja destinado a uma função cultural, pelo qual precisaremos de mobilização e exigência de compromissos para com a população.
Como encaminhamento, ficou delimitado a criação de um documento que contemple a exigência da construção de um novo Teatro Grande Otelo numa área acessível da cidade bem como a garantia de que no espaço atual seja construído um Espaço Cultural que atenda a demanda dos artistas e grupos locais para ensaios, oficinas e aulas, criação e manutenção de um acervo do Grande Otelo e pequenas apresentações para a população de forma acessível. Foram sugeridos os seguintes nomes para o espaço: Espaço Cultural Operário, em referência ao antigo nome do Bairro Aparecida (Bairro Operário) e Espaço Cultural Sebastião Bernardes de Souza Prata, nome de batismo do Grande Otelo, sendo este último preferido pela maioria dos presentes.
Saunders expôs todo o desenrolar do distrate do convênio apresentado pela secretaria de cultura no dia 03/03/2011 e o convite da secretária para a formação de uma comissão do MuDi para discutir com o prefeito e arquitetos o destino do Teatro Grande Otelo. O grupo apresentou sugestões de nomes para compor a comissão: Paulo Rais (contato Uilson) , Calvino (contato Aninha) , Luis Humberto (contato Saunders), e os integrantes do MuDi: Saunders, Aninha, Uilson Júnior, Fernanda e um representante do Goma. Contato com os convidados até quinta feira (dia 10) a fim de apontar uma reunião com toda a comissão.
Na sequência, foi pontuada a necessidade de formulação de uma nota de repúdio pelo ocorrido na presença do MuDi na Câmara Municipal, para ser enviado a todos por e-mail até quarta e protocolado enquanto documento público na Câmara Municipal na quinta pela manhã.
Questão do Código de Postura está em andamento (Aline assegurou que pode contribuir com o aviso no dia em que for votada a emenda). Nesse sentido, foi colocada a necessidade de se criar uma lista de telefones do grupo para contatos rápidos. Aline colocou que esta questão está no trâmite da câmara Municipal, nesse sentido se faz necessária a mobilização de todos no dia da votação da emenda.
Saunders levantou a necessidade de não se esquecer da questão da arena aberta no parque do Sabiá esperando apenas o retorno do projeto pedido a Belo Horizonte, bem como o projeto mencionado por Samuel.
Outro ponto é a Lei Municipal de Fomento a Cultura, que não pode ser deixada de lado, ficando delimitado que as opiniões e sugestões do texto devem ser feitas por e-mail de discussão do grupo.
O grupo apontou a necessidade da realização de reuniões quinzenais, definindo de antemão as seguintes datas: dia 15 de Março às 10hs no anfiteatro do Bloco 5O (UFU - Santa Mônica) e dia 02 de abril às 10hs no Studio UAIQDança (Rua Felisberto Carrejo, 386, Bairro Fundinho).

quinta-feira, 3 de março de 2011

MuDi na Câmara Municipal

O Movimento Cultura Uberlândia esteve na Câmara Municipal no dia 01 de março cobrar explicações sobre uma notícia divulgada na mídia: que o Teatro Grande Otelo seria demolido, tamanho o descaso das autoridades e a demora para executar a reforma.
O que foi feito com a verba aprovada pelo governo para a reforma do teatro? Como foi possível que permitissem tal degradação do patrimônio público?
Será justo um único teatro municipal numa cidade de 600 mil habitantes, enquanto o teatro Grande Otelo aguardava por uma reforma desde 2001 e o outro está eternamente em construção (desde 1993)?

Após muitas tentativas de colocar a discussão na pauta e ter direito à fala e ao respeito dos presentes, os integrantes do MuDi conseguiram se manifestar pelo período de apenas dois minutos.

Não só o Grande Otelo espera por um espaço que leve seu nome e preserve nossa memória coletiva, mas os artistas desejam espaços que abriguem a cultura e representantes que tenham ouvidos para a população. Queremos muito?