quinta-feira, 25 de abril de 2013

Charretenet

CiberA-trações MUDI,

a Charretenet surgi em meio às discussões do MUDI como proposição de ativismo aprovada pelo edital de Arte Urbana. Passeando numa rota de 4 dias pela cidade a manifestação visou conhecer e conectar grupos tempos personagens estórias pelas ruas da cidade. Realizado em agosto de 2011 sua documentação está no youtube.com/charretnet, qik.com/charretenetlistream.com/charretenet e no facebook.com/charretnet
Textos sobre o projeto estão em:

quinta-feira, 22 de março de 2012


Vereador Delfino anuncia cobertura do Teatro Grande Otelo
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O vereador Delfino Rodrigues anunciou na sessão de hoje, 07/03, a cobertura do Teatro Grande Otelo, atendendo uma determinação judicial do último dia 14 de fevereiro. Delfino classificou o cumprimento da decisão judicial por parte da Prefeitura uma vitória em relação à cultura, referindo-se à representação assinada pelos três vereadores petistas -Delfino Rodrigues, Professor Neilvaldo e Gilmar Prado - e protocolada no Ministério Público no dia 15 de março do ano passado, solicitando a proibição de demolir o Teatro, que se encontrava abandonado a vários anos pelo município. Delfino lembra que na época, o prefeito municipal anunciou na imprensa local a possibilidade de demolição do Teatro Grande Otelo, alegando as condições precárias do prédio.
Na representação, os vereadores apresentaram para justificar o pedido para a não demolição do Teatro, pareceres de professores da Universidade Federal de Uberlândia, ressaltando a importândia desse bem cultural para a cidade e mesmo, o laudo técnico do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) sobre a estrutura do prédio, solicitado pela própria Prefeitura em fevereiro do ano passado. O relatório sugeriu a interdição do prédio, embora não oferecesse risco de desabamento, em função do vendaval ocorrido um dia antes quando caiu parte das telhas do Teatro.
Delfino lembrou que a partir da representação, o Ministério Público propôs ação cautelar em maio do ano passado, na qual foi proferida pela Justiça uma liminar proibindo o município de demolir total ou parcialmente o Teatro Grande Otelo. Em 22 de setembro do mesmo ano, a Justiça concede mais uma liminar na ação judicial movida pelo Ministério Público contra a demolição do Teatro Grande Otelo, determinando que a Prefeitura elabore projeto de restauração do prédio no prazo de 10 dias e realize em 30 dias a cobertura do telhado.
A decisão judicial baseou-se no laudo elaborado pela Faculdade de Engenharia Civil da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), que analisou as condições gerais do Teatro em relação à sua integridade estrutural. Na conclusão do laudo destacou-se “que o vendaval que causou o destelhamento do Teatro não apresenta sinais evidentes de ter afetado a estrutura da cobertura, ficando restrito às telhas”. Em dezembro de 2011, a Justiça determina por liminar a cobertura provisória do Teatro visando a preservação do prédio, em função do período chuvoso que se aproximava.
Finalmente no dia 14 de fevereiro deste ano, a Justiça determinou a cobertura do Teatro Grande Otelo no prazo de 10 dias, com pena de multa diária no valor de 50 mil reais, em caso de desobediência. Inicialmente a Prefeitura não cumpriu e recorreu da liminar, mas após três meses, deu cumprimento à decisão de colocar o telhado provisório.
Delfino lamenta a atitude do prefeito em ficar protelando dessa decisão e não dar o reconhecimento e a importância ao Teatro Grande Otelo como bem cultural do municipio. Destacou ainda o vereador sua expectativa de ver o Teatro Grande Otelo reformado, restaurado, tombado e à disposição da classe artística e da comunidade em geral, para manifestações culturais.
Assessoria de imprensa do vereador Delfino Rodrigues
07/03/2012

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Reunião MUDI - Movimento Cultura Uberlândia *ESPECIAL MUSGO

Pátio do Bloco 5O -Campus Sta Mônica
10 de novembro - às 18h

PAUTA:

- Ação Teatro Grande Otelo
- Projeto que “dispõe sobre a utilização de espaços públicos para fins artísticos culturais”
- Realização de Conferencia Municipal de Cultura
- Informes Gerais


A reunião vai acontecer dentro da Programação Festival MUSGO de Artes Integradas.

O Movimento Cultura Uberlândia é uma iniciativa voluntária, apartidária e autônoma de artistas, estudantes, produtores culturais e demais indivíduos comprometidos com a ampliação e democratização das políticas culturais em Uberlândia, mobilizados pela preservação de nossa memória e patrimônio material e imaterial.
O nosso lema é “Juntos para debater, multiplicar, reivindicar, propagar a cultura e a arte nas suas diversas linguagens, territórios e possibilidades”.
Diante disso, cobramos a reforma do Teatro Grande Otelo. A nossa luta foi reconhecida pelo Ministério Público, e atualmente, uma liminar exige a colocação do telhado do prédio.

Além disso, apresentamos uma proposta que alterava a composição do Conselho Municipal de Cultura. Esta proposta foi aprovada por unanimidade, e o CMC no próximo ano será composto por 10 representantes, sendo um de cada área, sociedade indígena; cultura afro-brasileira; dança; teatro; música; artesanato e design; audiovisual; artes visuais; comunicação social e novas mídias; literatura e leitura.

Ainda podemos trabalhar com frentes que fiscalizem os recursos públicos para a Cultura. Dentre esses recursos podemos citar o acompanhamento da LOA, LDO, sempre tentando construir um orçamento participativo na cidade.

Retomamos, assim, a idéia da cultura como um direito dos cidadãos e um processo social de conquista de autonomia, ao mesmo tempo em que se ampliam as possibilidades de participação dos setores culturais na gestão das políticas culturais.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

É possível reformar, SIM!

Manifestação em frente ao Teatro Grande Otelo
março 2011

O Juiz da Primeira Vara da Fazenda Pública, João Ecyr Mota Ferreira, concedeu no último dia 22 de setembro, mais uma liminar na ação judicial movida pelo Ministério Público contra a demolição do Teatro Grande Otelo, determinando que a Prefeitura elabore projeto de restauração do prédio no prazo de 10 dias e realize em 30 dias a cobertura do telhado.


A decisão judicial baseou-se no laudo elaborado pela Faculdade de Engenharia Civil da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), que analisou as condições gerais do Teatro em relação à sua integridade estrutural.


Na conclusão do laudo destacou-se “que o vendaval que causou o destelhamento do Teatro não apresenta sinais evidentes de ter afetado a estrutura da cobertura, ficando restrito às telhas”. E continua: “Quanto às paredes, não se observam visualmente sinais indicadores de patologias que possam caracterizar cabalmente a presença de problemas relevantes de recalques na fundação”.


Por fim, o laudo pericial atesta que ”não se verificou nenhuma patologia que indicasse algum problema estrutural grave que não pudesse ser resolvido por meio de intervenções consideradas convencionais pela engenharia civil”.


A nova liminar e o novo laudo pericial contradizem a posição da Prefeitura Municipal, que anunciou em fevereiro deste ano a necessidade de demolição do prédio em razão de comprometimento estrutural da edificação. Mesmo em sua defesa no processo, a Prefeitura sustentou a necessidade da demolição, por risco de desabamento e impossibilidade de restauração, além de negar a existência de valor cultural e histórico do Teatro Grande Otelo.


Dentro do processo, o promotor Fábio Guedes, autor da ação, destaque que “Nascido em Uberlândia foi Grande Otelo uma das maiores personalidades das artes cênicas brasileiras. Neste prédio, inúmeras atividades culturais foram realizadas, agregando valor cultural à comunidade. Por tudo isso é o mencionado prédio referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, seja no âmbito no material como no imaterial”


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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Manifesto da Marcha Nacional da Liberdade - Uberlândia

Porque pedimos pela LIBERDADE em uma época em que tudo parece ao nosso alcance?


Pedimos liberdade pois acreditamos que a sociedade, o mercado e o sistema político tal qual conhecemos não nos garante uma real participação e representatividade como cidadãos.

Vemos aumentar a cada dia o descrédito da população em relação ao nosso Poder Público e sua adminsitração. O sistema político no qual vivemos desconsidera cada vez mais as demandas e reais interesses dos indivíduos que vivem em sociedade. A corrupção acaba sendo apenas um reflexo que nos permite ver o quanto interesses particularistas e simplesmente materiais estão acima das nossas reais necessidades humanas, como indivíduos e cidadãos que somos. Acreditamos que não estamos apenas conectados virtualmente, mas principalmente estamos conectados com o ambiente e o meio em que vivemos, às nossas necessidades humanas de podermos nos expressar livremente e de sermos ouvidos com igualdade. Por esses fatos e tantos outros, vemos a Marcha da Liberdade como uma maneira verdadeiramente democrática e constitucional de reivindicar por uma REAL DEMOCRACIA.


Não se trata de uma organização. Não se trata de um partido. Surge uma rede feita por gente de carne e osso. Organizados de forma horizontal, autônoma, livre. Convictos de que a Liberdade é uma obra em eterna construção, a base de todas as outras: de credo, de assembleia, de posições políticas, de orientação sexual, de ir e vir. De resistir.

Somos jovens, velhos, estudantes, trabalhadores, minorias no sentido amplo da palavra que compartilham da mesma indignação e não acreditam mais nas incoerências administrativas com as quais temos que lidar em todos os planos de governo, sejam eles municipais, estaduais, nacionais e mundiais.


Temos plena noção e consciência de que é apenas participando, demonstrando nossa verdadeira opinião e indignação nas ruas, que conseguiremos fazer a real mudança e assim, deixarmos de sermos tratados como meras mercadorias e passar a REALMENTE fazer parte do mundo através da valorização de verdadeiros valores humanos conscientes do plano coletivo e do meio sócio, político e ambiental em que vive.

A Marcha da Liberdade, acampamentos populares e inúmeras manifestações reivindicando por uma real democracia têm se espalhado por toda Europa, América Latina e Oriente Médio.

Em 28 de maio de 2011, São Paulo, cerca de 5 mil pessoas de todas cores, crenças e bandeiras, defensores das mais diversas causas, vítimas das mais diferentes injustiças, foram às ruas. Na Internet, uma multidão espalhava a mensagem como vírus pelas redes sociais. Naquele dia, o Brasil marchou unido por um mesmo ideal. Nascia ali a Marcha da Liberdade.

Agora é a vez do Brasil inteiro fazer ecoar este grito, que já se espalha pelo planeta, da primeira Marcha da Liberdade em São Paulo.

Temos as tecnologias virtuais, a internet e suas redes sociais a nosso favor. Estamos conectados e conscientes de que essa indignação e necessidade por mudança se encontra por todas as partes no atual momento. E assim, conectados podemos perceber o quanto as angústias, reivindicações, reflexões e apelos que encontramos em nossa cidade são compartilhados em âmbito global por aqueles que não acreditam estar realmente vivendo a liberdade e igualdade real que só uma Democracia Real poderia garantir. Conectados virtualmente, viemos agir sobre o mundo real.


Dia 18 de junho, a Marcha da Liberdade se espalha por dezenas de cidades, conectando várias forças em uma ação que explicita o desejo de novas formas de interação e participação em sociedade, a pré-disposição ao debate, o mútuo respeito à opinião e às diferenças, a ânsia por uma democracia efetiva.

Acreditamos que precisamos agir localmente frente a um sistema político que se julga democrático, mas que no entanto, priva as considerações e expressões de grande parte de seus cidadãos.


Ciclistas, lutem pelo fim do racismo. Negros, tragam uma bandeira de arco-íris. LGBTT, gritem pelas florestas. Ambientalistas, cantem. Artistas de rua, defendam o transporte público.
Pedestres, falem em nome dos animais. Estudantes, clamem pela cultura. Músicos, venham pela educação. Não somos virtuais. Somos transversais. Somos REAIS.


Queremos uma DEMOCRACIA REAL. Espalharemos cada vez mais as informações e instrumentos necessários para uma verdadeira participação tendo em vista que essa acessibilidade nos é um direito previsto em nossa Constituição de 1988.

Somos todos uberlandenses, mineiros, brasileiros, bolivianos, chilenos, latinos, espanhóis, europeus, egípcios, africanos.


Somos o mundo.


Somos livres.

E estamos JUNTOS!