domingo, 15 de maio de 2011

ATA REUNIÃO MUDI – DATA 14 DE MAIO

Presentes:

Aline Romani

Marcelo

Patrícia

Alexandre

Maíra Rosa

Cleber

Saunders Rodrigues

Breilla Zanon

Gastão Cunha

Joyce Ferreira

Fernanda Bevilaqua

Clara Bevilaqua

Tássio Lopes

Jamile Salomão

Hélio

Apresentação dos presentes na reunião: Aline (Assessora Parlamentar/estudante de história), Marcelo (representante da bicicletada), Patrícia (representante da UAI Q Dança), Alexandre (produtor cultural/publicitário), Maíra Rosa (Atriz/Produtora - Trupe Tamboril de Teatro), Saunders (Presidente Teatro No Mi / parceiro ATU), Cleber (militante do CA – História/ Academia Nova/ Pássaro Preto), Breilla Zanon ( Produtora – Grupo Tamboril), Tássio Lopes (Coletivo GOMA).

Após as apresentações discutimos questões sobre o horário das reuniões e de como seriam divididas as reuniões entre o GT PNC e as reuniões do Mudi. Foram colocadas as disponibilidade de cada um. Sobre o Plano Nacional de Cultura discutiu-se a importância de mobilizar os setores interessados da Cultura para que nenhum fique sem representante.

Aline lembrou que o Conselho atualmente falta interesse de participação das áreas interessadas, o que levou o conselho a propor um projeto que diminui o número de representantes. Sendo assim, a comunidade artística ficaria engessada com apenas 5 representantes, podendo ser prejudicada alguma área que por ventura ficaria sem representante. Foi discutido também o fato de que as associações subvencionadas também não poderão mais fazer parte do conselho como associação o que pode leva-los a ocupar cadeiras dedicadas a sociedade civil. Tássio lembrou ainda que a votação foi adiada no conselho devido a intervenção do Mudi, e que somente serão diminuídas as cadeiras caso não houver interesse da própria comunidade.

Joyce, professora aposentada, chega na reunião e se apresenta (professora aposentada e membro do CENAFRO e FOPIR). Joyce questiona qual a importância do Conselho de Cultura para essas associações que trabalham com as minorias e igualdade. Se manifestou a favor da participação nos Conselho. Aline confirma a importância da participação destes setores e cita o item 5.4.2 do PNC que diz:

Estimular que os conselhos municipais, estaduais e federais de cultura promovam a participação de jovens e idosos e representantes dos direitos das crianças, das mulheres, das questões indígenas e de outros grupos populacionais sujeitos à discriminação e vulnerabilidade social.

Aline argumenta a importância de trazer pessoas relacionadas a vários setores ligados a cultura, para a discussão do CMC. Todos concordam com a necessidade de mais de 5 cadeiras para que não engesse a participação da comunidade artística. Tássio complementa dando ênfase a cada setor: Dança, Teatro, Música, Cultura Afro-Brasileira, populações indígenas, Áudio – Visual, Artes Visuais, leitura e literatura, dentre outras.

Alexandre sugere reuniões setoriais definindo assim os núcleos, lembra também que cada um de nós pode mobilizar os contatos que já possuem. Cleber sugere também a elaboração de uma carta para a mobilização destes setores. Aline esclarece que foi escrita uma carta e pede para que todos do grupo a leiam. Saunders acredita que a classe artística deve participar mais de corpo presente, já que o argumento do poder público é que nós não nos fazemos representar.

Breilla propõe o aumento destas cadeiras do CMC para não engessar o processo e lembra do risco de sobrarem áreas não contempladas. Breilla lembra ainda que para isso é necessário um diálogo maior com a sociedade civil.

Aline propõe e o grupo da os encaminhamentos para entrarmos em contato com os atuais conselheiros em busca de apoio. Tássio lembra a importância da realização de conferências para que se garanta o diálogo e a transparência diante a sociedade civil, na construção do PMC (Plano Municipal de Cultura).

Aline sugere uma reunião urgente para esclarecimentos exclusivos do PNC. Gastão sugere que todos que irão participar das discussões do PNC estudem e pesquisem sobre a implementação dos PMCs em outras cidades e seus respectivos Conselhos.

Saunders passa os informes sobre o Teatro Grande Otelo. Ele informa que a Mônica Debs confirmou reunião com o MUDI para apresentar e discutir o projeto de reforma do Teatro Grande Otelo. Saunders informa que o arquiteto responsável é o Fábio Leite.

Jamile esclarece que o prefeito que antes demonstrava resistência já cogita a reforma, mas que como o prédio está comprometido ele será demolido. Jamile acredita que o MUDI deve continuar pressionando para não correr o risco de derrubarem o Teatro e demorarem a iniciar as obras de reforma.

Gastão fala de sua vontade de realizar um dia de inspeção popular no teatro e questiona sobre os problemas de estacionamento e recuo do prédio. Jamile responde afirmando que o problema do estacionamento não mais impede a reconstrução e que o recuo terá que ser feito, mas que será pouco. Jamile ainda fala sobre o interesse do arquiteto Fábio Leite tem interesse de participar das reuniões do MUDI. Aline lembra sobre a verba que veio do governo federal e que o município distratou. Esta verba poderia ser recebida até julho/11 e seu valor era de R$1.540.000,00.

Jamile diz que o tombamento não faz sentido já que o prédio não possui valor arquitetônico. Aline responde a essa afirmação lembrando do valor histórico e imaterial do lugar. Já que aquele prédio abrigou um cinema que atendia o antigo bairro operário e homenageou o famoso artista Uberlandense “Grande Otelo”. Aline reafirmou a importância desta homenagem e a memória que ela nos remete.

Joyce se manifesta em favor da conservação do teatro e diz estar feliz com a preocupação do MUDI em relação a memória do Grande Otelo. Joyce diz também que irá levar essas informações às entidades das quais faz parte e que estas se mobilizaram a favor da preservação do teatro.

Jamile fica responsável por marcar reunião com Fábio Leite.

Breilla defende as reuniões mais burocráticas, mas também defende a realização das manifestações, parte deste ativismo. Maíra propõe uma performance para sexta-feira(20/05), às 15h na pça. Tubal Vilela. Esta performance resume-se em praticar a mendicância. Ao invés de dinheiro a esmola seria em representatividade, teatro, ou qualquer objeto de carência da classe artística em Uberlândia. Maira defende o teatro político, já que somos seres políticos. Gastão propôs que o MUDI participasse do edital Arte Móvel Urbana da PMU e nomes de quem nessa lista topou participar, que a ação de ativismo conta com apoio dos mesmos.

Fica decidido no voto os dias e horários para as próximas reuniões do GT PNC. Próximas reuniões:

  • TERÇA-FEIRA (17/05) ÀS 9H – C.C. Encontrar no C.C.
  • Próxima reunião do MUDI: SÁBADO (28/05) ÀS 10H – C.C. UFU.

Aline reafirma a importância destas reuniões e a necessidade de pesquisarmos outras cidades. Gastão informa que a Prefeitura irá contratar um serviço para mapear a cidade e irão repartir a cidade em 5 setores. Gastão afirma a importância de participação popular na construção de políticas públicas.

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